Quando Eu Era Vivo (Brasil, 2014) – Nota 6
Direção – Marco Dutra
Elenco – Antônio Fagundes, Marat Descartes, Sandy Leah, Gilda Nomacce, Helena Albergaria. Lourenço Mutarelli.
Após perder o emprego e se separar da esposa, Júnior (Marat Descares) volta para a casa do pai (Antônio Fagundes), com quem mantém uma relação distante. No local, ele descobre que o pai alugou seu antigo quarto para Bruna (Sandy Leah), uma jovem estudante de música.
Com uma personalidade introspectiva e insegura, Júnior sofre com sonhos sobre a infância, em que vê a mãe e o irmão participando de um estranho ritual na casa. Aos poucos, a obsessão pelo passado, a complicada relação com o pai e a atração por Bruna abalam o senso de realidade de Júnior.
A parte inicial deixa a impressão de que veremos um drama sobre questões familiares e perdas, porém a história muda o foco durante o desenvolvimento, transitando entre o drama e o suspense com pitadas de terror.
A tentativa de ser fazer algo do gênero no Brasil é válida, mas infelizmente o longa apresenta falhas na narrativa irregular e no estranho final.
O elenco também é irregular, com o veterano Antônio Fagundes competente como o pai de uma família fora do comum, o bom ator Marat Descartes exagerando na apatia de seu personagem e a cantora Sandy apenas desfilando sua beleza.
É um filme diferente, que vale mais como curiosidade do que pela qualidade.
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